Basta apenas abrir o coração...

Filhas Amadas,

Há muito que tiveram a oportunidade de ficar apenas no silêncio dos templos, servindo aos deuses e aprendendo o que só os iniciados eleitos tinham acesso.
Já ficaram em mosteiros, em silêncio, meditando e orando mantras, dizendo apenas o necessário para não interromper suas meditações.
Hoje porém, o tempo urge e não é mais permitido a ninguém ficar escondido, como eremita no deserto.
Na Nova Era, a Era do Amor Universal, é incondicional que amem, pois só assim terão o “passaporte” de Cidadãos do Universo. Não há mais tempo a perder, por esse motivo, por escolha de cada uma de vocês, foi-lhes dado a família em questão. Como membros de uma grande e única família que precisam burilar as faltas e dificuldades.
Tudo foi previsto de acordo com as necessidades e assim, o marido renitente, o filho que não obedece, mostra-lhes que não existe controle em nenhuma situação.
Amem.
Apenas isso.
Logo verão as modificações feitas a partir do amor.
Nunca é tarde para aprender, porém, a teoria só não basta. Se bastasse, qualquer bibliotecário seria o mais sábio dos homens, não acham?
É preciso a prática, o dia-a-dia, as atribulações e necessidades que os fazem lembrar de Deus e assim, voltando-se para Ele, vêem a Sua Divina Glória.
Se tudo fosse feito para que vivessem “num eterno mar de rosas”, vocês jamais se voltariam para este lado. É necessário perceber alguns espinhos nas rosas dos seus mares, para que, contrariadas, percebam que existe uma Força Maior e Imutável, que as faz perceber que é necessário o aprimoramento e para isso, basta apenas abrir o coração. Primeiro o de vocês e outros se somarão única e exclusivamente através do exemplo.
Filhas Amadas, não é necessário tocar nas feridas do Mestre para sabê-lo ressuscitado, pois como Ele mesmo falou a Tomé: “-Tomé, você viu, tocou e acreditou, mas em verdade vos digo que bem-aventurado é aquele que não viu, não tocou e assim mesmo crê!”.
Creiam, filhos!
Vocês já tiveram provas suficientes de nossa presença em seus caminhos. Cuidem agora das provas de vocês, para que, nos últimos testes, superem as suas naturezas para que possam então, acreditar Naquele que nos criou e sentir em nós, Seus mensageiros, Anjos Guardiões que estão sempre ao seu lado.
Não procurem individualizar-nos, pois aqui e aí, um dia, vocês sentirão que somos todos um.

Do Irmão Amigo,
Dimitrius Andreikoff
14/09/2005

Obs.: Apenas como complemento à mensagem, uma das pessoas, ao ouvi-la, observou que o Irmão Dimitrius não havia feito a despedida habitual, no que foi respondida de imediato da seguinte maneira:
“_ É para que percebam que estamos sempre junto a vocês, portanto, não há necessidade de despedidas...”